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26 de set. de 2013

 

Nossa homenagem ao poeta falecido na segunda-feira, António Ramos Rosa (1924-2013), uma vida dedicada à poesia.

Morreu esta segunda-feira em Lisboa, aos 88 anos, o poeta e ensaísta António Ramos Rosa, um dos nomes cimeiros da literatura portuguesa contemporânea, autor de quase uma centena de títulos, de O Grito Claro (1958), a sua célebre obra de estreia, até Em Torno do Imponderável, um belo livro de poemas breves publicado em 2012. Exemplo de uma entrega radical à escrita, como talvez não haja outro na poesia portuguesa contemporânea.
Nascido no Algarve (Faro), sul de Portugal, António Ramos Rosa (1924-) é considerado um dos mais representativos poetas portugueses da atualidade. Foi funcionário de escritório, professor e tradutor, antes de se dedicar com exclusividade à poesia. Editou revistas literárias, escreveu críticas e ensaios.
Escreveu “versos ao meio-dia” para agitar com um clarão um país mergulhado no breu da ditadura. Findo o crepúsculo, seguiu a contemplar a luz da natureza numa terra eternamente submersa. Prémio Pessoa 1988, o poeta deixa mais de 50 títulos.

(Faro, 17 de Outubro de 1924 - Lisboa, 23 de Setembro de 2013)

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