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27 de dez. de 2010

Uma cronica- poema de Gleidston Cesar


Descobri que para dois elos de uma corrente se unirem é preciso que um esteja aberto.

Descobri que para amar é preciso estar disponível.

Descobri que o que me faz ser diferente, é exactamente ser diferente.

Descobri que a cor da pele fecha e abre muitas portas.

Descobri que ler e escrever é necessário para entender a razão do ser humano.

Descobri que ter irmãos, na vida, é ser amigo, sem nada em troca pedir.

Descobri que ilusões são devaneios e sonhos são esperança, e que a única diferença entre um e outro, é que uns são alcançáveis e os outros não.

Descobri que para dizer: eu te amo, preciso primeiro provar com atitudes. Só então,depois, a frase terá sentido. Aprendi que amar, não é dizer, é vivenciar, disponibilizar e apoiar, sempre.

Descobri que amigos de verdade são aqueles que têm, os maiores defeitos, e nós
conseguimos suportá-los, e vice-versa.

Compreendi que meus pais são jóias raras. Que posso ir e vi, e eles estarão sempre no mesmo lugar, abertos os braços para me receberem.

Compreendi que experiência é quando, dia a dia me disponibilizo para a vida sem nada esperar em troca e meu dia acaba de forma diferente.

Compreendi que respeito eu conquisto com as minhas atitudes.

Descobri que ter humildade me abrirá muitas portas.

Descobri que preconceito, eu venço com competência.

Aprendi que ser negro ou branco, me faz perder tempo no discurso, e ser humano, me faz conquistar a plateia.

Compreendo, que quando você terminar de ler esse simples texto, terá uma opinião sobre o que leu. Isso irá evidenciar a lógica sobre o que escrito está.

( Gleidston César)

20 de dez. de 2010

Um poema de Gleidston Cesar.


Hoje escrevo-te para que saibas que dispenso
Tua presença embora ainda me sinta tentado
A não escrever. Mas é necessário.

Para que saibas que entre nos já não existe
...Companheirismo, não fidelidade nem
Lealdade. Você foi por longos anos, minha
Melhor companhia.

Na ausência de tantos outros sentimentos que
Não consegui exprimir, você não me deixou,
Esteve sempre presente. Quando fiquei no
Abandono, lá estava você. Quando não tive
Amigos, era você que nas letras das canções
Falava, vociferava, e se fazia presente.

Você solidão, sempre me viu e exibiu como troféu,
Sempre fez questão de em mim estampar o sinal
De que você era minha melhor companhia. Por isso
Sempre me olhei e fui olhado como se olha para alguém
Abandonado. Mas eu era mais.
Eram complacentes os olhares por isso
Minha presença enfadonha.

Em minhas palavras não havia suavidade.
Nelas sempre soava e se sentia
O odor do desprazer de quem sempre
Na depressão de alguma vivência vivia.

Hoje, solidão, tenho a felicidade de te demitir.
Na actual circunstancia você é indesejada e
Não há espaço para convivência! O sorriso
Que hoje trago e os sentimentos
Que a experiência me trouxe fizeram-me
Solidário comigo.

(Gleidston Cesar)