Para a menina de seu pai,
Trint’anos depois...
A minha filha primeira
nasceu após o Natal.
Esta lágrima... Esta olheira...
datam do seu funeral.
Tinha um perfil tão perfeito
— de filigrana franzina,
essa menina-de-peito
que me morreu, em menina...!
F’lipinha não se esvai...
Faz hoje anos. Trinta anos!
Veio convidar o pai
para a festa ser de ambos...
Rodrigo Emílio
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