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6 de nov. de 2009

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No firme azul do desdobrado céu
Decantarei a mínima magia
Das sensações mais puras, melodia
Da minha infância, onde era apenas Eu.

Da realidade nua desce um véu
Que, já sem mar, apenas maresia,
me vem tecer aquela chuva fria,
Que prende esta janela ao claro céu.

Despido o ouropel desvalioso,
Já não apenas servo, mas o Rei
Da luz da minha lâmpada nomeia,

Assim procuro o centro misterioso
Do mundo que hoje habito, onde serei
Concêntrica expressão da vida inteira.


Alberto de Lacerda

2 comentários:

  1. Olá, bom dia!
    Acabo de postar o endereço do seu blog,
    numa lista de amigos que recentemente publicaram poemas meus,
    ou à minha poesia se referiram.

    Muito obrigado.

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