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10 de nov. de 2009

POEMA AO MEU ESPAÇO



Cerca-me o espaço que não vejo
a curvatura relativista
de meus olhos, o horizonte
que entra a fundo no meu corpo,
a claridade das formas
que se incendeiam.

O meu espaço foge
aos tensores de Riemanm
alarga-se a alaga-se
num lago próximo.

Desconhece as leis da física,
permanece à luz
e pertence aos artifícios da luz,
como silhueta duma árvore
respirando a interior volúpia
das águas móveis.

Vieira Calado

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