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12 de nov. de 2010

'Poema em Novembro'


Era Novembro e chovia na cidade.

Pairava um halo sobre as casas
um fastio dulcíssimo nos corpos.

Soavam fogos de harmonias
que falavam de outras eras
doutros sonhos, doutras águas

palavras que traziam novelos de palavras,
murmúrios, comércio de pequenas alegrias
que acendiam memórias doutros gestos

e uma flauta que ardia nos teus olhos
a melancolia esdrúxula de meus dias.

Vieira Calado
Em "Causas de Habituação", a publicar

4 comentários:

  1. Que maravilha, Vieira!

    A sonoridade e o ritmo do poema acalma a alma da gente!

    Bravíssimo!

    Beijos, poeta!

    Mirze

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  2. belissimo teu blog. estarei sempre por aqui!

    abraços imensos !

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  3. Belissimo poema em blogue avassalador.Parabens.Tenho um blogue e estou lhe convidando a visitar e se possivel seguirmos juntos por eles. Estarei gratro esperando por voce lá
    Abraços de verdade

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  4. Olá, bom dia!

    Agora me dou conta da série de poemas meus que tem vindo a postar!
    Fico-lhe muito grato.
    É sempre gratificante ver o nosso trabalho
    repartido por outras pessoas.

    *P.S. - só é pena que não tenha colocado a ligação em Vieira Calado. Mas deixe lá... fica para próxima.

    Beijinho para si.

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