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1 de jun. de 2009

Tarde com sol



As coisas simples dizem-se depressa ; tão depressa
que nem conseguimos que as ouçam. As coisas
simples murmuram-se; um murmúrio
tão baixo que não chega aos ouvidos de ninguém.
As coisas simples escorrem pela prateleira
da loja; tão ao de leve que ninguém
as compra. As coisas simples flutuam com
o vento; tão alto, que não se vêm.

São assim as coisas simples: tão simples
como o sol que bate nos teus olhos, para
que os feches, e as coisas simples passem
como sombra sobre as tuas pálpebras.

Nuno Júdice

Um comentário:

  1. O cair da noite


    entre vias
    e ruas silhuetadas
    de uma Lisboa antiga
    entre paralelepípedos
    e sorrisos das raparigas
    modernizando teu encanto
    ó lisboa, cidademulher,
    cujos encantos
    aliviam o fado sonórico
    dos teus olhos
    de lua cheia
    ó doce Lusitana,
    menina e santa
    de amores
    a me prenderem
    nos teus laços de fita.
    Lisboa: minha pepita.

    sergio, beija-flor-poeta

    fui convidado para vir aqui nesse cantinho
    e, queres saber de algo ? amei, voltarei sempre.

    Abraços, sergio, beija-flor-poeta

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