Nossa homenagem ao poeta falecido na segunda-feira, António Ramos Rosa (1924-2013), uma vida dedicada à poesia.
Morreu esta segunda-feira em Lisboa, aos 88 anos, o poeta e ensaísta António Ramos Rosa, um dos nomes cimeiros da literatura portuguesa
contemporânea, autor de quase uma centena de títulos, de O Grito Claro
(1958), a sua célebre obra de estreia, até Em Torno do Imponderável, um
belo livro de poemas breves publicado em 2012. Exemplo de uma entrega
radical à escrita, como talvez não haja outro na poesia portuguesa
contemporânea.
Nascido no Algarve (Faro), sul de Portugal, António
Ramos Rosa (1924-) é considerado um dos mais representativos poetas
portugueses da atualidade. Foi funcionário de escritório, professor e
tradutor, antes de se dedicar com exclusividade à poesia. Editou
revistas literárias, escreveu críticas e ensaios.
Escreveu “versos
ao meio-dia” para agitar com um clarão um país mergulhado no breu da
ditadura. Findo o crepúsculo, seguiu a contemplar a luz da natureza numa
terra eternamente submersa. Prémio Pessoa 1988, o poeta deixa mais de
50 títulos.
(Faro, 17 de Outubro de 1924 - Lisboa, 23 de Setembro de 2013)
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