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27 de ago. de 2013

SARÇA ARDENTE — 32

SARÇA ARDENTE — 32

Pois de ti, que sei eu? Só sei que te amo,
E te recuso, e tu me foges, e ando
De ti e mim falando em sons que clamo
Como se fossem de se andar clamando...
Sei que existes na voz com que te chamo,
Como na com que fujo ao teu comando!
E sei que tudo o que não sei, um dia,
Nem saberei, sequer, que o não sabia....

José Régio

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